sexta-feira, 31 de julho de 2015

Paralisação dos Municípios dia 31


Paralisação dos Municípios dia 31.



Não podemos negar a grave situação por que passa os municípios em todo País. Com recessão e o estado de falência que se encontram nossos municípios.  Ao longo dos anos o Brasil adotou corretas medidas de municipalização das politicas públicas. O problema é que estas medidas não chegaram acompanhadas das referidas transferências para os municípios.
Mas estar longe de ser esta a razão do sucateamento das prefeituras. Com raras exceções os municípios foram administrados por gestores que fecharam os olhos para o caminho correto das administrações, foram irresponsáveis quando adotaram a politica de apadrinhar seus correligionários, em cargos através de concursos não muito republicanos,  com isso transformaram  a maquina pública em cabide de empregos.
Os recursos que chegam as prefeituras  mesmo com aumentos nos repasses, não são suficientes para cobrir a folha dos funcionários e dos contratados por promessa de campanha.  As gestões ficaram sem margem para aplicar em outros setores das cidades, para melhorar a saúde, estradas etc. Com isso foram ficando ano a ano sem condições de governança.  Restou adotarem a onda do momento reclamar da  crise por que passa o País. Não quero aqui tirar razões de um ou outro gestor, mas bem intencionado e é legitimo que o faça, mas a grande causa da quebradeira das prefeituras é a incapacidade gerencial dos prefeitos eleitos. As campanhas são caríssimas e a forma adotada pela maioria é a de gastar muito para ganharem sem considerar que o preço que eles  pagarão, é o empobrecimento de seus munícipes. O fechamento nesta sexta 31, movimento organizado pela APRECE, pode até ter pontos legítimos e até acho que os tem,  mais é importante que entendamos que muito da crise que os municípios passam atualmente é, uma continuidade de gestões desastrosas que se sucederam. 

Em carta aberta o Presidente interino da APRECE Sr.  Francisco Evanildo Simão da Silva explica outros motivos:

A gestão municipal está chegando à inviabilidade, tendo em vista o agravamento dos problemas por inúmeros fatores, a exemplo de promessas assumidas e não cumpridas pelo Executivo Estadual e Federal, tais como projetos aprovados em Brasília cuja falta de liberação/cumprimento ocasionam impactos negativos nas finanças municipais; queda de valor do Fundo de Participação dos Municípios – FPM; Falta de reprogramação dos recursos do Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários – MAPP de 2014 para 2015 pelo Governo do Estado; a Seca, dentre outros. http://aprece.org.br/blog/noticia/carta-do-presidente-interino-da-aprece-esclarece-sobre-a-paralisacao/

A Paralisação teve a adesão de 13 municípios que compõem a APRECE, apenas Baturité e Pacoti,  não aderiram mas enviaram carta de apoio através de suas assessorias.
Texto: Claudio Ramos

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