Na Serra de
Baturité, o Terra da Gente enfrenta muitos desafios para avistar o periquito
que é vítima do tráfico de animais desde o século 17
Periquito-cara-suja Foto: Pedro Santana |
O periquito-cara-suja (Pyrrhura griseipectus) é considerado o psitacídeo mais ameaçado de extinção
no Brasil. Para avistar a espécie que ocorre exclusivamente no Nordeste do
Brasil a equipe do Terra da Gente subiu a Serra de Baturité e rodou centenas de
quilômetros no estado do Ceará em companhia de biólogos da Ong Aquasis,
reconhecida internacionalmente como guardiã dessa ave.
O peito cinza e a cauda vermelha são algumas das
características da ave que chega a 23 centímetros de comprimento e pesa até 70
gramas. A ave costuma colocar os ovos em ocos de árvores cavados por pica-paus.
A destruição do hábitat tem contribuído
significativamente para a extinção da ave. No entanto, outro fator se mostra
decisivo ao declínio acentuado das populações de periquitos-cara-suja. A grande
ameaça, desde o século 17, tem sido o tráfico do animal. Seguramente, hoje
existem mais aves em cativeiro do que na natureza.
Desde 2005, a Ong cearense Aquasis
promove a conservação do periquito-cara-suja. Com os biólogos que atuam na
organização, a reportagem do Terra da Gente conheceu algumas ações para salvar
a espécie. Um dos trabalhos consiste em proteger as aves durante o período
reprodutivo, oferecendo a elas caixas-ninhos, verdadeiras “moradias” com
varanda e até fechadura.
Fonte: G1
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